O registro dos casos de gripe H1N1 antes da época está provocando um alvoroço entre as mães de crianças pequenas e gestantes. “Normalmente, o pico da doença no Sul e Sudoeste do Brasil ocorre em abril, mas esse ano começou mais cedo, em março”, conta a infectologista Isabella Ballalai, presidente da Sociedade Brasileira de Imunizações (Sbim). Até agora, de acordo com dados do Ministério da Saúde, 162 pessoas foram registradas com a doença, 157 só no Estado de São Paulo – algumas clínicas particulares chegaram a marcar três horas de fila de espera na capital. O que levou a secretaria de saúde do estado a antecipar a campanha de vacinação, que está prevista para começar em 30 de abril em todo o país. Em São Paulo, gestantes e crianças poderão ser vacinados a partir do dia 11.
A preocupação tem razão de ser: a influenza (nome científico da gripe) é uma doença grave, que leva a óbito cerca de 500 mil pessoas todos os anos no mundo inteiro. Crianças, idosos e gestantes fazem parte do grupo de risco – no entanto, os casos de morte são mais comuns em pessoas mais velhas, segundo Ballalai. A especialista explica que a vacina constitui o melhor método preventivo, sim, e todos devem ser vacinados na medida do possível. “Mas não há motivo para pânico. A antecipação da circulação do vírus é um fenômeno raro, porém, não estamos próximos da pandemia que vivemos em 2010”, diz.
A EPCO também está fazendo a sua parte. Recomendamos que todas as crianças tragam de casa seu próprio copinho, diminuindo os riscos de contaminação pelo manuseio de utensílios em comum. Nós também estamos orientando os pequenos a higienizar as mãos com álcool gel várias vezes ao dia e, na medida do possível, a diminuir a incidência de beijos entre si. Isso, claro, sem que eles percam esse contato amoroso e característico da infância. Por último, mas não menos importante, estamos pedindo às famílias que se a criança apresentar qualquer sintoma da gripe (febre, coriza, dores de garganta, de cabeça e no resto do corpo, fadiga, náusea e vômito), ela não deve ir à escola. E caso alguma criança apresente qualquer sintoma durante as aulas, os pais serão imediatamente chamados para levá-la para casa. Reforçamos, no entanto, que as viroses são frequentes nessa época do ano – ou seja, nem tudo é gripe, muito menos H1N1. Por isso, é preciso focar na prevenção e manter a calma.
Com informações do site It Mãe