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Quem disse que as crianças do século XXI só querem saber de brinquedos eletrônicos? Na EPCO, confeccionar versões artesanais faz parte da rotina. Mas a oficina de brinquedos dos últimos dias teve um gostinho especial.

A atividade começou há algumas semanas, quando as próprias crianças escolheram, com a ajuda da nossa equipe, os brinquedos que gostariam de fazer. Depois, cada uma trouxe parte do material de casa (tecido, penas, varetas, entre outros), pois a ideia era envolver a família também. As brincadeiras eleitas pelos pequenos, aliás, são conhecidas dos pais: iô-iô, peteca, bilboquê, cinco-marias, jogo da velha e pega-varetas. “Tudo começou por causa do projeto desse semestre, que é o Brasil na Copa. Como estamos estudando um pouco da história do país, achamos proveitoso trazer algo que fosse do universo infantil, como os nossos brinquedos”, explica a coordenadora pedagógica da EPCO, Cidinha Correa.

Para a educadora, como o apelo consumista é forte atualmente, o excesso de brinquedos interfere negativamente no brincar. Como são tantas as opções, a criança acaba não se concentrando direito em nenhuma delas. Por isso, na EPCO, cada grupo elegeu e confeccionou apenas um brinquedo. “Esse exercício envolveu a criatividade, a solução de problemas, a escolha e também a interação entre diferentes idades, pois as oficinas foram com crianças de classes misturadas”, conta. Depois, as “obras-primas” foram expostas no pátio e todos puderam brincar juntos. Cada uma delas também fez um livro com a história dos brinquedos que conheceu ao longo da semana.

Precisamos dizer que a atividade foi um sucesso? Aproveitem o brinquedo que o seu filho ou a sua filha levou para casa e brinquem com eles também! Eles vão adorar saber de você como era ser criança antigamente.

 

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